Deputada quer esclarecimentos sobre recursos e estágio do projeto para atender mulheres vítimas de violência.

A deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) solicitou do governo do Estado informações claras e detalhadas sobre o andamento e os recursos destinados à implantação da Casa da Mulher Brasileira em Rondônia. Essa unidade, que tem como objetivo oferecer atendimento integrado e acolhimento a mulheres vítimas de violência, é uma prioridade defendida com urgência pela parlamentar, que apresentou um requerimento para agilizar o processo.

Durante uma visita a Brasília em abril, a deputada Cláudia de Jesus recebeu informações da ministra Cida Gonçalves sobre o plano de instalar uma Casa da Mulher Brasileira em cada capital do país. Contudo, para que essa casa seja estabelecida, é necessário estabelecer acordos com os órgãos estaduais responsáveis pela administração. Essa pauta tem sido amplamente defendida pelas cinco deputadas estaduais mulheres de Rondônia.

A deputada Cláudia de Jesus questiona em que estágio está o projeto de implantação da Casa da Mulher Brasileira em Rondônia, além de buscar informações sobre o montante de recursos programados e o número de unidades que serão construídas no estado.

“A Casa da Mulher Brasileira é mais um instrumento que fortalece as políticas de proteção às mulheres. Em um único local, serão oferecidos todos os serviços da nossa rede de atenção, com a presença de delegados, assistentes sociais, psicólogos e até mesmo peritos, visando evitar que as mulheres sejam vítimas de violência novamente”, explicou a parlamentar.

Criada em 2013 pela ex-presidenta Dilma Rousseff, a Casa da Mulher Brasileira, faz parte do programa “Mulher: Viver Sem Violência”, que busca ampliar e integrar políticas públicas destinadas às mulheres em situação de violência.

Dados Alarmantes,Rondônia registrou um aumento de 75% nos casos de feminicídio em 2022, em comparação com o ano anterior, tornando-se o segundo estado do país com o maior índice de feminicídios, ficando atrás apenas de Mato Grosso do Sul. Enquanto isso, o Brasil como um todo teve um aumento de 5% nos casos de feminicídio no mesmo período, de acordo com o Monitor da Violência, levantamento realizado pelo G1, com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Texto: Cristiane Abreu – Assessoria parlamentar.

Foto: Agência Brasil