Uma semana após contrair chikungunya, servidor público vilhenense de 78 anos morre em hospital de Porto Velho


03/05/2025 11:57:00

 

Deonírio Aciari conciliava a venda de churros com o trabalho de vigilante no hemocentro

 

Faleceu ontem à noite, no hospital Samar, em Porto Velho, o vilhenense Deonírio Aciari. Ele tinha 78 anos e havia sido transferido para a capital na última quarta-feira, 30, após receber atendimento médico no Hospital Regional de Vilhena.

 

Um dos primeiros vendedores de churros de Vilhena, onde chegou em 1984, vindo de Tangará da Serra (MT), o paulista do interior conciliava o comércio ambulante na região central da cidade com o trabalho de vigilante no Hemocentro, função na qual se aposentou cerca de três anos atrás.

 

Ainda não foi revelada a causa da morte, mas familiares do veterano comerciante revelaram ao FOLHA DO SUL ON LINE que ele havia contraído chikungunya na semana passada. Em vários bairros da cidade, centenas de pessoas enfrentam o mesmo problema de saúde pública, situação que preocupa a população e as autoridades localis

 

Doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e, mais raramente, pelo Aedes albopictus, a enfermidade causa febre, dor intensa nas articulações (principalmente nas mãos e pés), e, em alguns casos, pode evoluir para dor crônica. 

 

Mas, segundo os parentes, não está descartada também a possibilidade de o óbito de Aciari ter como causa as sequelas da Covid-19, que o aposentado contraiu no início da pandemia, chegando a ficar internado.

 

O velório de Deonírio começará após as 14:00h, na Capela Mortuária, e a família pretende realizar o sepultamento ainda hoje. Além da viúva, o velho ambulante deixa 4 filhos, 6 netos e uma bisneta.

 

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação





Fonte:Folha do Sul Online

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