O boletim epidemiológico, divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde, (Agevisa), fechou um balanço estarrecedor ao mostrar que, 42 pessoas vieram a óbito e que o Estado registrou 1243 novos casos positivos do novo coronavírus.
Em Rondônia a situação, com o avanço cada vez mais constante do [Sars-CoV-2] e das variantes do vírus é preocupante, e tem feito autoridades de saúde suplicar para que a população colabore, colocando em prática as medidas de segurança, das quais todos já sabem.
“As linhagens que atualmente estão entre nós, são mais infecciosas, isso quer dizer que elas transmitem potencialmente mais o vírus de uma pessoa para outra”, revela o secretário chefe da Sesau, Fernando Máximo.
O Estado de Rondônia também vive um problema grave com a falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender as vítimas acometidas pela doença. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostram que, hoje 58 pessoas aguardam na fila a espera por um leito de UTI.
Do número Porto Velho responde por 32 pacientes. Como se não bastasse, a falta de médicos fez com que cinco leitos de UTI do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero) fossem desativados. Pacientes continuam sendo enviados para outros estados.
As mortes em Rondônia também demonstram outro lado macabro do novo coronavírus, a disposição do vírus com jovens. Fernando Máximo revela que cerca de 44% das pessoas que morreram vítimas da Covid-19, no Estado, se apresentaram sem nenhuma comorbidades. Entre elas, estão justamente jovens aparentemente saudáveis.
Quantas as pessoas que já pegaram a doença, o alerta é que redobrem os cuidados. Registros mostram que pessoas infectadas com a doença em Rondônia morreram, após a segunda reinfecção.