O silêncio da manhã desta segunda-feira foi quebrado por uma cena de horror no Residencial Milão, em Ji-Paraná. Sirlene Alves Martins foi encontrada morta no corredor de sua própria casa, com uma faca cravada no pescoço — um crime que deixou vizinhos e familiares em choque.
Poucas horas depois, a resposta da Polícia Militar foi rápida e certeira: o principal suspeito, Hélio, foi localizado e preso.
Um crime movido por ciúmes
Segundo a versão apresentada pelo próprio acusado, ele e Sirlene haviam se relacionado momentos antes do crime. Uma ligação recebida no celular da vítima, supostamente de outro homem, teria despertado um ataque de ciúmes. Após uma discussão e uma agressão por parte da vítima, Hélio pegou uma faca e desferiu vários golpes.
Sirlene tentou fugir para o quintal, mas foi alcançada. O último golpe, dado no pescoço, foi tão brutal que o cabo da faca se quebrou, deixando a lâmina cravada no corpo.
Mobilizadas assim que o crime foi descoberto, as equipes da Polícia Militar iniciaram buscas pela região e prenderam o suspeito em menos de três horas.
Hélio confessou o crime sem demonstrar arrependimento. O caso foi registrado como feminicídio e encaminhado à Polícia Civil, que seguirá com as investigações.
O crime reacende o debate sobre a violência contra a mulher na cidade e reforça a necessidade de políticas de prevenção e apoio às vítimas.