Trump diz que prepara acordos com China e Índia, mas negociação com Coreia do Sul segue travada


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 29, que está prestes a firmar um pacto comercial com o presidente da China, Xi Jinping, e que também planeja um “grande acordo” com a Índia. As declarações foram dadas durante um fórum empresarial da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), em Gyeongju, na Coreia do Sul, onde Trump se reuniu com o presidente sul-coreano, Lee Jae Myung.

As negociações com a Coreia do Sul, no entanto, continuam emperradas. O principal obstáculo é a exigência americana de US$ 350 bilhões em investimentos de Seul nos Estados Unidos. Segundo autoridades sul-coreanas, um aporte direto dessa magnitude poderia desestabilizar a economia do país, e a alternativa seria oferecer empréstimos, garantias de crédito e uma linha de swap cambial.

O impasse ameaça ofuscar a participação de Trump e Lee na cúpula da Apec. Ainda assim, o líder americano buscou destacar a parceria entre os dois países. “Estamos entrando em uma nova era do comércio”, declarou. “Estamos encerrando as barreiras comerciais injustas e as cadeias de suprimentos fracas e patéticas. Se você construir sua fábrica nos Estados Unidos, não haverá tarifas.”

Em tom conciliador, Trump elogiou a “relação muito especial” com Lee e disse que os países estão “muito próximos de um acordo”. O presidente sul-coreano, por sua vez, advertiu contra o avanço do protecionismo global e defendeu “cooperação e crescimento inclusivo” em meio à instabilidade econômica.

O presidente americano também exaltou novos compromissos de investimento nos Estados Unidos, citando aportes anunciados por Hyundai (US$ 26 bilhões), Micron (US$ 200 bilhões), TSMC (US$ 100 bilhões) e por empresas como SoftBank, OpenAI e Oracle, que devem investir mais de US$ 50 bilhões.
 
 

Aliados de Trump rejeitam Brasil como mediador de conflito na Venezuela

Aliados de Trump rejeitaram a proposta de Lula para que o Brasil atue como mediador entre EUA e Venezuela. A sugestão, feita durante encontro na Malásia, foi considerada inoportuna por integrantes do governo americano, que defendem ações mais duras contra o regime de Nicolás Maduro

Folhapress | 05:00 – 29/10/2025

 

 



Fonte:Notícias ao minuto

Loading...
G-85M2RY8Z3B