O paraibano Iverson de Souza Araújo, mais conhecido como DJ Ivis, agrediu a mulher Pamella Holanda, de 27 anos, em 1° de julho, e, no dia seguinte, após tê-la ameaçado com uma faca. Segundo fontes ouvidas pela coluna, a polícia foi chamada e ambos foram levados à delegacia metropolitana de Eusébio, no Ceará.
Na unidade policial, Ivis entrou em contato com seus advogados imediatamente, que foram até lá. Pamella estava sozinha, ainda não havia constituído advogado, estava extremamente assustada e com medo de represálias de Iverson.
Ainda assim, na delegacia, teve todo o apoio da equipe da polícia, que a levou para uma sala reservada, tentou acalmá-la, mas ainda assim ela não queria sequer ficar no mesmo prédio que o agressor. Amedrontada pelo que tinha acabado de ocorrer, ela resolveu que precisava sair da delegacia, por temer represálias se DJ Ivis fosse preso. Antes de prestar depoimento e fazer o exame de corpo de delito, Pamela deixou a delegacia.
Quando notaram a ausência da vítima, os policiais junto à escrivã, foram até a casa de Pamella para pedir que ela retornasse para registrar a ocorrência. A jovem reiterou seu temor de ser novamente agredida, pedindo apenas que tirassem o DJ da casa e o impedissem de chegar perto dela, pedido que foi prontamente atendido pela equipe policial.
No dia seguinte, mais calma, Pamella entrou em contato com a polícia e foi instruída a prestar depoimento e realizar o corpo de delito, o que prontamente fora feito, mas que, infelizmente, não configurava mais o flagrante.
Ela desejava fazer os trâmites que pudessem dar prisão a ele, quando estivesse a acompanhada de alguém que pudesse lhe proteger ou lhe dar apoio físico e psicológico, mas sem celular e assustada, achou que se fizesse no dia seguinte ainda configuraria o flagrante.
No dia 4 de julho, a Justiça do Ceará emitiu uma medida protetiva em caráter de urgência a favor de Pamella e de sua filha, Mel, de apenas 9 meses. Instruído por seus advogados, Ivis retirou todos seus pertences de casa, inclusive todo o dinheiro guardado.
Pamella não desistiu quando chegou à delegacia. Por medo de, naquele dia, estar sozinha e sem ter como se comunicar com alguém, ela temeu sofrer algum tipo de vingança por ter sido preso. Ela pensou que se fosse embora e fizesse o depoimento no dia seguinte, com apoio de alguém, acompanhada, ele ainda poderia ser preso.
Havia delegado, mas este não estava podendo atender no momento, pois estava em outra ocorrência e o outro estava à caminho. Contudo, Pamella estava extremamente desconfortável de estar sozinha e temia que, se o Iverson fosse preso naquele momento em que ela estava sozinha, pois estava com medo de retaliações. E, neste momento, todos da delegacia metropolitana do Eusébio deram total suporte à vítima.
Pessoas próximas à família afirmam que Pamella estaria muito nervosa e com muito medo das ameaças do marido, e que teria sido agredida pela primeira vez enquanto estava grávida de sua filha Mel.
Ivis deixou a mulher sem recursos financeiros, apenas com R$ 8 reais na conta e sem telefone . Ainda segundo informações, na quinta-feira, ele quebrou o telefone dela durante uma briga e Pamella teve que pedir outro emprestado para fazer ligações.
Na ocasião, ela só conseguiu chamar a polícia após dirigir-se à portaria do condomínio onde vive na Grande Fortaleza e pedir socorro à chefe de segurança.
Procurada, Pamella confirmou as informações obtidas pela coluna. A agressão foi comprovada por laudo pericial através de exame de corpo delito.